terça-feira, dezembro 27, 2005

Da Suburbia à Farinha Amparo.

Quero ser rápido, o cenário não pode demorar a ser montado, pronto lá está ele: estou numa rua da nossa suburbia, está um dia cheio de luz que contrasta com o cizento da igreja. Desço a rua e sou acediado verbalmente por um homem que, ao que parece, procurava alguém que quisesse ter uma experiência nova no que toca a relações sexuais. Desço a rua até ao fim e entro na estação para apanhar o comboio.
Agora, dentro do comboio, um homem de moletas pede-me desculpa por me estar a incomodar, pedindo ao mesmo tempo uma moedinha para poder comer qualquer coisa. Chego ao meu destino para um almoço num centro comercial, num daqueles restaurantes de fast food com uma bela companhia e encontros inesperados. Saímos dalí para um sítio onde se possa beber um chá ou um café quente, alí discutimos a revolta dos pastéis de nata e as piadas recorrentes da Farinha Amparo (pobre farinha que com tão pouca dignidade é referenciada nos nossos dias), damos o nosso show, e a Farinha Amparo sempre a bombar na conversa. Bem dita Farinha Amparo que tantas conversas desbloqueaste, tantas cartas de condução e outros brindes tu nos ofereceste. Amassado seja o vosso nome, seja feita a vossa vontade assim no fogão como no forno a lenha. Atchim.

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