domingo, março 05, 2006

Sobre as memórias.

Ele só tinha uma esperança: não deixar morrer as memórias que tinha encontrado naquele lugar. Era crucial reavivar as memórias ou deixá-las de vez. Nesse lugar, onde a música faz de nostalgia, ele deixou cair as memórias da mesma maneira que as tinha agarrado: a dançar. Ele voltou ao lugar para ter a certeza de que aquilo tudo não passava de um sonho e por lá deixou as memórias boas e más. Ali, onde se faziam rodas, misturavam-se os pós magicos que as cinzas iam soltando.
Cinzas de mil memórias, à espera que a senhora da limpeza as leva-se como se fossem as cinzas de serpentinas caídas no chão.

E foi assim que ele se tornou Pós-Romântico.

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