segunda-feira, dezembro 06, 2010

es-tra-do-s

Estrado, estradozinho és tão bonitinho! Quando é que rebentas para eu partir a cabecinha? Cabecinha cabeçona não ganhas para a tua dona que está a rebentar pelas custuras (por causa dos estrados). Os estrados tomaram o lugar do meu raciocinio e agora sou um corpo a flutuar nas palavras suportadas pelos cavaletes. Digo que sim aos teus e os teus tornam-se aquilo que não controlo. Não sou teu filho logo não és minha mãe. Penso logo não faço... demais. Logo vou ver se chove logo à noite. Runa rasga as resmas de estrados rastejantes. Estrados atrás de estrados e eu... eu estou entalado. Doi-me o pé e a garganta. Farpas.

Estão a ver?

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