quinta-feira, fevereiro 18, 2010

O que me chateia nas mortes é perceber que vou ter menos uma pessoa que viverá mais do que eu. Para me reconfortarem, as pessoas dizem-me que ficam as boas memórias. Agora eu pergunto: o que é que vou fazer com essas memórias?

As memórias não atenuam o sofrimento caseiro, aquele que entala as entranhas e que nos dá um nó na respiração.

1 comentário:

CATARINA GASPAR disse...

Também acho que não.
O sofrimento caseiro vai diminuindo com o passar do tempo e, quando ele se for, ficam as memórias. Essas fazem acreditar que valeu a pena. Acho que reconfortam na ausência.*