domingo, novembro 19, 2006

Aquilo que podia muito bem ser.

Peguei no pincel embriagado de acrílico, aquele instrumento era o prolongamento de uma mão sem habilidades, tosca e sem vigor. De todas as coisas que tinha visto naquele dia, o que mais me impressionou foi aquele menino do documentário com a espingarda na mão.
Olhei para o papel grosso que estava na parede, e destas minhas mãos crescidas sairam meninos pretos de África com carrinhos de rolamentos e trotinetas nas mãos.

1 comentário:

CATARINA GASPAR disse...

ainda tens destes papéis grossos contigo? gostava tanto de ver...