segunda-feira, agosto 14, 2006

Um riacho.

Um sítio, uma memória, duas pedras demasiado grandes para estarem dentro de uma só cabeça.
É preciso voltar a essas pedras para elas desaparecerem.
A verdade, é que os sítios só são especiais pelas memórias: lembrar que havia um riacho seco numa praia no meio das dunas, basta haver qualquer coisa boa nesse sítio para o riacho se encher de água doce.
Lembro-me que havia um riacho, não me lembro se tinha água ou não, mas lembro-me do riacho.

Sem comentários: