A indústria emergente de decoração de interiores possui inúmeras congruências com a construção reflexiva do self.
Nesse sentido, a consciência dos actores assume particular preponderância: eles sabem bem ao que vão.
Todos revelam competência ao inscrever objectos e colecções nas suas possibilidades biográficas.
É certo que tudo isto é feito à revelia dos grandes capitalistas.
Chegará (?) o tempo em que estes, imbuídos do espírito que lhes é característico, tomarão as rédeas da indústria identitária.
Por enquanto, tudo se processa em moldes bem mais discretos:
«É para oferecer?»
«Não. É para mim.»
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