Não me apetece mais nada. Não me apetece mais ninguém. Só tu me apeteces.
Era tão bom que viesses em caixas de bombom para comer-te aos poucos: deixar que o chocolate derretesse lentamente na boca num prazer lento afundado na poltrona.
Era tão bom que fosses lápis para escrever-te nas paredes de minha casa, no meu corpo, sem vírgulas nem pontos final.
Era tão bom que fosses reticências para prolongarmos o que quisessemos, aquilo que não tivesse significado exacto e que não dissesse nada aos outros. Só nosso.
Era tão bom que fosses o botão da minha camisa para desapertar-te quando me apetecesse e dar-te a liberdade do ar a passar entre as linhas cosidas.
Era tão bom que fosses corda de violoncelo para exercitar-te, fazer música de ti, fazer amor musical contigo e acariciar-te num dó vibrado.
Era tão bom se fôssemos simples de amar.
Era tão bom que viesses em caixas de bombom para comer-te aos poucos: deixar que o chocolate derretesse lentamente na boca num prazer lento afundado na poltrona.
Era tão bom que fosses lápis para escrever-te nas paredes de minha casa, no meu corpo, sem vírgulas nem pontos final.
Era tão bom que fosses reticências para prolongarmos o que quisessemos, aquilo que não tivesse significado exacto e que não dissesse nada aos outros. Só nosso.
Era tão bom que fosses o botão da minha camisa para desapertar-te quando me apetecesse e dar-te a liberdade do ar a passar entre as linhas cosidas.
Era tão bom que fosses corda de violoncelo para exercitar-te, fazer música de ti, fazer amor musical contigo e acariciar-te num dó vibrado.
Era tão bom se fôssemos simples de amar.
1 comentário:
se fossemos simples de amar aposto que gostariamos de complicar!!!
um abracinho
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