Este saltimbanco estava frenético. Era habitual. A sua mancha de cores reluzia pelos passeios e a dança desajeitada alastrava um perfume de rosas e pétalas murchas. Um dia, e mais noutros ainda, aclamou que estava grávido e que iria dar à luz um livro de poesia escrito nos troncos das árvores de uma floresta. Que estranho personagem! Parecia encarnar o espiríto poético nas suas roupas luminosas e nos quadrados de linhas desajustadas do tempo. Estava abandonado. Vivia num banco...como sempre ali estivera...vivia preso na sua solidão de fenos e transes orgânicos em volta de palavras que ninguém compreendia. Muitos consideravam-no maluco, doido, chalado, maluquinho, doidinho, muito louco, mas era óbvio que o saltimbanco sublinhava-se no imaginário de todos.
História sem moral. Mas que moral poderia vir daqui...hmmm...tratem bem os malucos que até podem ter coisas giras para dizer?...não tomem drogas?... poesia em excesso acaba por fritar qualquer coisita dentro da cabeça?... vamos borrifar-nos na moral e cultivar saltimbancos...pois, é nisto que dá!
História sem moral. Mas que moral poderia vir daqui...hmmm...tratem bem os malucos que até podem ter coisas giras para dizer?...não tomem drogas?... poesia em excesso acaba por fritar qualquer coisita dentro da cabeça?... vamos borrifar-nos na moral e cultivar saltimbancos...pois, é nisto que dá!
1 comentário:
Que Merda!
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