O lugar da espera nas narrativas amorosas é hoje compulsivamente desocupado.
Os amantes fogem das cadeiras, caminhando em círculos individuais.
Por vezes, param e olham uns para os outros.
Frequentemente, aceleram o ritmo e esticam as órbitas para pontos mais distantes.
Cada um quer chegar mais longe que o outro.
E é por isso que agora se conhecem mais estrelas do que antigamente.
Houve um tempo em que todos queriam o
lugar da espera.
Hoje, sobrando cadeiras, sobram histórias para contar.